sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Embriaguez: malte, teu hálito de amor...
Palco: meu caderno digital.
Mirante: salto sob meus pés.
Palavras, corpos duros, imperecíveis...
Vou em busca da palavra necessária, justa, nua, que não possui sinônimos, a palavra única. Meu corpo, tambérm único em teus braços a pulsar.
Peco-me, sou a junção de todo o caos, quem sabe caminhos tortos, um Laos, tenho a pele apenas e por enquanto, braços e pernas, dois de paus.
Soneto
Amor
Ardor
Palor
olor
caos
paus
FAL
Laos
pranto
canto
santo
céu
mel
solidéu
Oh, os verbos no imperativo, quanto mais ordeno, mais peco. E o negativo? Vai, não te mudes na segunda pessoa. Eu, muda? Melhor, nua!
Quero a frase perfeita. Mas sei que ela não existe. Talvez para os melhores poetas, talvez para os filósofos afortunados. A frase lassa, eu.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Lógico que sabemos voar... Todos, todos sabemos voar. Mas é tão prazeroso ter os pés do chão, e sentir o arrepio do teu corpo.
Sempre me procuras; não tenho o que te dizer, apenas que um dia te amei. Hoje o tempo é outro, o mundo é outro, e o corpo, o único amante.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cidadania nenhuma. Se bobeares não tens nem mesmo a cidade.
Não falo por enigmas. Nem precisas decifrar a esfinge. Olha o meu corpo. Será que nele há metafísica? Ó Esteves, o Esteves sem metafísica.
Desatar... Uma laço, um cordão. Desatar a rir. Ai, não me deixes nua!
Salgados. Não os alimentos, mas os caminhos. Começando pelo mar...
Incrédula. Os olhos não são tão confiáveis. O sol nasce realmente ao leste?
Não serei acusada de inveja... Quero apenas um pedaço de você,
Uma visita de bom grado. Sorrisos, um café, fala-se baixo sobre um parente distante. Todos rimos, Serei a próxima vítima?