quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Um prato fundo de mingau. Saboreio teu rosto.
A frase... Palavras apenas. Melhor as imagens. Meu rosto, meu cheiro, teu sexo. A poesia é feita de palavras.
Negra, minha pele. Nela não poderás mirar o teu reflexo. Melhor. Mira a mim. África.
Entortas-me. Onde o meu rosto. Onde estás posto? Cambaleio. Paixão? Há vezes em que me deixas exausta... O amor foge, tem mais de duas pernas.
Derramo-me. Usas as mãos para me ter junto a ti. Sou rio a escoar entre teus dedos. Não tens pulso para tirar-me do leito...
Trazes-me uma bilha... Ah, tomo-a de tuas mãos. Mata-me a sede. Tenho sede ainda? Tenho sede de ti?

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Praça das armas. os heróis já se foram e os índios, os que restaram, moram no Sul.
In vino veritas. Meias verdades na terra do vinho. Nua, eu, sob a própria pele.
Aposto nos cassinos de Viña del Mar ou apenas molhos minhas mãos nas águas frias do Pacífico?
Neruda, Confesso que vivi, a casa em Val Valparaíso.
Los Domenicos, um centro de artesanato, a última estação do metrô, Santiago, linha 1, cultura mapuche.
Viagens, pairar sobre a cordilheira; viagens, transferência na estação de Baquedano.
Dias de amanhã, dias de amar. Rosa, sempre delgada, como o poema, protege-a do sol.
Inibir não é boa palavra para o verão. Liberdade, o amor e o corpo, inteiros, nas tuas mãos...