segunda-feira, 28 de abril de 2014

Caetanenando: o mar defronte; num cômodo da casa, a cadeira e o ventilador, pensando coisas boas...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Apostas nos bares baratos, rola a bola da sinuca. O que dou entre os meus botões? A madrugada já se esvaiu e minha pele branca brilha solar.
Dois jovens foram com a madrugada. O que levaram de mim? Reflexos seus nos meus olhos ou, talvez, minha breve permanência nas suas retinas.
O lago... O que há nas profundezas? Talvez a fúria de um louco.
Kubitschek, pracinha iluminada à noite; de fronte, o hotel, o nome é o mesmo.
O vento frio, a torre, a capital usa salto alto.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cães, sempre a ladrar, a noite inteira. Cães no cio. A cama ainda vazia...
A torre de TV sobre a montanha. Não posso ver as imagens que ela transmite. Também sou invisível a ela. Como o beijo que roubei de ti,
Volto como um rio, cansada, procuro outros leitos...
Abri tantas vezes o portão. Para quê? Quis que me fugisse a razão...
Memória, fio tênue, talvez o passado, um rastilho de pólvora, ainda espero a explosão...
Ruminar palavras, nos lábios ainda a sombra do teu beijo...