quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Chineses espreitam meus poemas. Que querem eles se nem sabem a minha língua? Talvez minha pele amarela, talvez meus olhos de odalisca!
Um piano antigo e suas músicas plenas de silêncio concerta-me a sala.. Recupero a infância. e os verões de piano em todas as tardes.
Oh, os verões, Como suspiro por eles. Tão quentes que chego a maldizê-los. Mas no inverno, sinto-os no calor baço do meu corpo. Suspiro.
Confessionário. Nada de religião. Não se confessa em poesia. Vive o artista, Sente, E um dia morre.
Sempre parecemos com alguém. Como espelhar a mim mesma? Parecer é sempre ser.
Sê como realmente és, dizes-me. Mas isso não tem graça alguma, respondo. Sê verdadeira. Ora, isso jamais será poesia!
Pedes-me um poema, Dou-te um cachorro quente. Perguntas pela mostarda. Ofereço-te ketchup...