quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

No dia seguinte à revolução tu hás de me procurar? Ah, dizes que já não há revoluções. Apenas nosso sangue, e o calor dos nossos desejos.
Uma grande casa, um andar pleno de segredos familiares, Nossos avós também eram homens delirantes...
Quantas vezes conseguimos caminhar até este ponto? Quantas vezes vimos o abismo tão de perto? Ah, achas que namoro também o abismo...
Imagine que estamos sempre à procura. Imagine que estamos sempre à deriva. Imagine. Apenas imagine.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Não ligue para o poema. É tudo ambição.
Erro de ortografia. Teu nome diante da mulher que dizes amar?
Transformações. O tecido fino em saia. E tua cabeça, imagens...
Sinto angústia. E me jogas caroços pelo caminho. Ah, tropeço em alguns deles. Volto à realidade. És um gênio.
Nem um minuto a perder. O rapaz sorrira de volta. Mas eram tantas as pessoas. e a cidade tinha ao todo dois milhões. "Há outros", oh!
Fugir... As montanhas. Uma lago, a água fria. Não se pode negar o corpo. As melhores sensações. Táteis.
O tráfego da cidade, todos os automóveis espumando desejo, ou seriam seus motoristas?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Um jardim. Comprido o jardim. Uma casa antiga. Vasta. Habitam nela vários séculos. Além, o palácio do governo.
Passeios. Uma mulher entre muitos homens. A esposas se assustam. Crianças que sorriem. Onde o meu lugar? Citytour...
O café defronte é elegante; na verdade um bistrô. Eu, em terra estrangeira. Mas nem me dou conta disso. O garçom fala português.
Mudou de roupa e deitou. Mas?, perguntei sem continuar. Passeio completo para deitar? E logo comigo? Risos, eu, apenas a pele...
Tantas as fotos. Onde o filme, o negativo? Nego-te. Mas não ao passado.
Sozinha, estrangeira; larga a avenida. Buenos Aires.
O café!, Dourado... Tudo. O sol.
Margarida - alguma literatura: Cabia na palma da mão
Matemática, sempre a me sobrar alguns versos, sempre a faltar alguns contos. Quais histórias completamos?