domingo, 12 de fevereiro de 2012

Olha, Carlos, não podes dizer que não gostas de poesia, vê tua garrafa de uísque, está quase vazia...


Mesmo que não reconheças, encontras sempre tua poesia, embora a ti, ela não venha com esse nome.


A lua cheia não entrou pela janela da sala, ela estava mesmo era lá no céu, eu é que me aproximei para vê-la melhor.



Amor: Minha boca treme sempre que falo o teu nome.



Depois que passam os anos, são os poetas os que melhor sangraram a ferida de cada época.


Tua pele, gotículas na ponta dos meus dedos; tua boca, ar que cobre minha manhã de domingo; segura-me forte, não quero de ti escapar.



A construção do poema, curvas ou retas as linhas? A construção do poema, corpos que se embaraçam...


Decassílabos os versos; decassílabo o amor; dez dedos, teu carinho.
 
Tantas as palavras, o desejo da poesia, na maioria das vezes apenas o desejo.

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